Ouvi uma história a respeito de dois trabalhadores que foram abordados por um repórter. O repórter perguntou ao primeiro trabalhador: “O que você está fazendo?” A resposta dele foi a reclamação de que era quase um escravo, subempregado como colocador de tijolos, que passava seus dias desperdiçando tempo, colocando um tijolo em cima do outro.

O repórter fez a mesma pergunta ao segundo trabalhador. A resposta dele, no entanto, foi diferente: “Sou a pessoa mais sortuda do mundo”, respondeu. “Na verdade, sou parte importante na construção de belas peças arquitetônicas. Ajudo a transformar simples tijolos em delicadas obras-primas.”

Os dois tinham razão. A verdade é que vemos na vida o que queremos ver. Se você procura o que é feio, encontrará, á vontade. Se quiser encontrar os defeitos de outras pessoas, de sua carreira, do mundo de maneira geral, não terá dificuldades em fazê-lo. Mas o contrário é igualmente verdadeiro. Se você procurar encontrar o extraordinário no mundo pode treinar e fazê-lo. Este colocador de tijolos vê catedrais em pedaços de tijolos. A pergunta é, você consegue fazer o mesmo? Será que pode perceber a extraordinária sincronicidade que existe em nosso mundo: a perfeição do universo em ação; a extraordinária beleza da natureza; o incrível milagre da vida humana? Tudo é questão de intenção. Há tanto o que agradecer, tanto a temer. A vida é preciosa e extraordinária. Preste atenção neste fato e coisas pequenas, comuns, passarão a ter um significado totalmente diferente.